🇧🇷 Onde está a excelência

Uma cultura de excelência começa cedo, na infância. Tive a boa sorte de buscar ser uma boa aluna desde muito jovem e, trabalhando desde muito cedo, também buscava ser excelente neste campo. Eu sempre me cobrei muito. Era complicado lidar com essa cobrança, mas tinha suas vantagens no tempo de escola e muitas vantagens extras que descobri posteriormente e desfruto hoje.

A diferença entre quem é original e quem é medíocre começa ali. O medíocre se contenta em ter notas para passar. Eu, mesmo nas matérias que detestava, tentava aprender. Eu tive professores de química e física no ensino médio cujos métodos de ensino não eram muito positivos para mim. Leia-se: gente que ensinava esperando que o aluno decorasse a matéria e só. Não gosto de decorar matérias e repetir feito papagaio. Gosto de pensar. Quando fiz cursinho pré-vestibular tive sorte de ter professores destas mesmas matérias que usavam uma metodologia mais prática e consegui aprender algo.

Tem gente que sob essa cobrança interna e a externa que pode surgir, segue um caminho de negatividade. Numa sociedade com tanto mimimi e tanta ignorância, tenho orgulho de ter usado minhas experiências pessoais para me tornar uma pessoa verdadeiramente forte, e inigualável no que tange às minhas habilidades profissionais. Tenho orgulho e me pergunto se ainda faz sentido escrever em português, se as pessoas que buscam a excelência provavelmente falam inglês fluentemente, por ser a linguagem dos negócios no mundo. Penso se vale a pena continuar escrevendo em português sobretudo porque conheço poucas marcas que tenham valores similares aos meus - principalmente a busca da excelência através do aprimoramento constante e a originalidade - e sejam nativas de países de língua portuguesa.

Neste momento, minha intenção de escrever em português está sendo confrontada. Estou buscando o melhor para mim.

Nycka, the nomad