🇧🇷 Cuidados com cães e gatos em viagens

Oi, tudo bem?
Passei aqui para lembrar mais uma vez dos nossos amados filhotes de quatro patas.
Para quem vai viajar, existem as seguintes opções para mantê-los protegidos e bem cuidados:
1. Deixar alguém (amigo, vizinho, familiar, pet sitter) cuidando do seu animal em casa.
2. Deixar o animal num hotelzinho para animais (a maioria só aceita cães).
3. Levar seu animal com você, assegurando-se que o local onde ficará hospedado aceita animais e, caso vá viajar com gato, que ofereça segurança para não correr o risco de seu gatinho fugir durante a viagem. Segurança = telas nas janelas e funcionários treinados para NÃO entrar no quarto (em hotéis) sem marcar horário, para garantir que o animal esteja preso e não saia pela porta quando o "estranho" entrar. [Ei, gestores de hotéis "pet friendly", vocês leram bem esta parte? Aplicam nos hotéis onde trabalham? Nós, tutores de gatos, vamos amar encontrar hotéis onde possamos realmente descansar com nossos filhotes].
Em todos os casos, deve ter ração suficiente para o animal se alimentar durante todo o período da viagem.
Para quem não vai viajar, mas vai festejar a virada do ano, seja em casa ou fora (em hotel, clube, restaurante, casa de amigos, na praia na cidade onde mora, etc), é ESSENCIAL garantir a segurança dos animais - especialmente os gatos - na virada do ano, com carinho, de modo que ele sinta-se seguro em outras situações que ouvir fogos de artifício.
O Thor é um gato genial e tem milhares de esconderijos para não ser visto por estranhos, mas tem um cantinho que o acalma imediatamente: perto de mim. O Hércules, meu falecido cão, também se sentia muito confortável perto de mim. Uma vez fui dormir na casa de minha mãe e levei ele. Mas comigo ele dormia na cama, e na casa dela só tinha acesso ao quintal e a um quarto que funcionava como escritório, isolado do restante da casa por uma portinha de metal "baixa" (mas ainda assim quase da altura dele sobre duas patinhas. Era um lhasa apso). Eu fiquei no studio (sem janelas e com isolamento acústico), com a porta semi aberta, e me deu uma dor de ouvido terrível de noite. Ele ouviu, pulou a grade e foi até onde eu estava. De manhã só vi minha mãe entrando no studio para me avisar que meu cachorro tinha fugido. Eu já tinha visto ele lá e só falei "esse cachorro?". Tenho uma sorte muito grande e tenho consciência disso. Eu ia passear com o Hércules na pracinha, soltava ele na grama, sem tirar a guia nem a coleira, e ele corria, brincava, e sempre ELE ficava olhando onde eu estava. Ontem eu estava andando na rua e uma moça veio correndo gritando para pegar uma cadelinha que vinha correndo à frente dela, de roupinha, sem guia. Tinha outra moça na minha frente e a cadelinha driblou a moça fácil. Quando chegou a uns 5m de mim eu a chamei. Ela me olhou meio confusa, e foi diminuindo a velocidade. Abaixei e peguei ela. Aí a 1ª moça chegou, eu esperei a cadelinha se acalmar e entreguei para a moça, que voltou no sentido que eu estava indo e entregou o animal, na esquina, a um casal. Aparentemente ela estava na praça e atravessou a avenida (com quatro pistas, duas delas sendo canaleta de ônibus). Nesta praça de onde ela saiu eu não costumava levar o Hércules por ter muito trânsito em volta, muita gente e relativamente poucos cães. A outra praça tem bem menos trânsito em volta, e muita gente que leva os cães para passear. Nesta semana mesmo passei por um vizinho que tem um poodle cinza que era aumiguinho do Hércules e ele me reconheceu e me cumprimentou. O Hércules faleceu há mais de um ano e meio e fez muitos aumigos na vizinhança.
É, este é um post de gratidão também. Tenho sorte de ter o Thor e ter tido o Hércules, a Iduna, e outros filhotes de 4 patas em minha vida. Tantos pais acham que só têm que ensinar e "dar limites" aos filhos. Eu aprendo com os meus animais a cada dia, dou "asas" a eles e eles também contribuem para que eu me liberte dos meus limites.

Nycka, the nomad

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