🇧🇷 É melhor morar sozinho ou dividir apartamento?

É melhor morar sozinho ou dividir apartamento? Este texto trás a resposta, enfatizando a escolha de quem muda de cidade ou país, mas vale também para outras situações.

Eu já ensinei, dias atrás, como calcular os custos de mudar para outra cidade ou país, e os pontos que você deve observar para saber o custo para você em seu novo lar. Em um texto mais antigo também falei dos custos do dia-a-dia e como calculá-los. Mas não detalhei se é melhor morar só, dividir apartamento, morar num pensionato ou alugar um quarto. E aqui vou falar disso, indo além do aspecto financeiro do problema.

Financeiramente, morar sozinho é a opção mais cara, independentemente de onde você vá morar. Para avaliar qual opção é financeiramente mais viável você pode seguir as dicas do texto sobre os custos de mudar para outra cidade ou país como base.

Lá eu falei que alguns custos podem ser divididos e outros, multiplicados.

Que custos podem ser divididos quando você divide apartamento? Aqueles que têm apenas uma conta e todos os moradores do imóvel podem desfrutar, como aluguel, taxa de aquecimento, energia elétrica, gás, água, internet fixa, custos de manutenção e reformas. Em apartamentos, algumas dessas taxas estão incluídas na taxa de condomínio, paga mensalmente à administradora do edifício ou ao síndico (depende de como funciona em cada país. Até posso ter escrito errado o nome da taxa porque só sei como ela chama em português. Nas outras línguas eu traduzi). Até a alimentação, se vocês forem fazer compras num supermercado para todos os moradores do apartamento e preparar a comida em casa pode entrar nesse cálculo. O consumo disso tudo certamente é um pouco maior numa casa com duas pessoas ou mais, mas não chega a duplicar por ter uma segunda pessoa em casa. E a economia está aí.

Os custos multiplicados são aqueles que você se muda com a família, incluindo filhos pequenos, por exemplo, e as contas são de responsabilidade de uma ou duas pessoas, não de todos. Custos com animais domésticos também se multiplicam, embora seja mais barato comprar um pacote grande de ração para três cães, mas vacinas e microchip são individuais. Tratamentos de saúde, se necessários, também. Saúde também é um custo multiplicado para os humanos, mas no caso de dividir apartamento, cada um paga o seu.

E o preço emocional de cada opção? Você está disposto a pagar?

O preço emocional inclui coisas como você dividir o imóvel com alguém com uma personalidade muito diferente da sua. Os atritos que isso pode gerar. Saber lidar com essas situações, saber seus limites. Estar preparado pra sair se o imóvel não é seu. E também tem o lado positivo. Você pode dividir apartamento com uma pessoa que entende de coisas que você não entende, e te ajuda no processo de adaptação à nova cidade, ou sabe exatamente quem chamar quando algo em casa está com defeito.

Dividir apartamento também pode ser um jeito de ter companhia para sair no novo destino, mas não é garantia desse benefício. Já morei em mais de um apartamento que meus gostos e os das pessoas que moravam comigo eram muito diferentes. Em Porto Alegre passei quase um ano saindo sozinha. E foi uma experiência fantástica. Eu saí no lucro pelo fato de não ter companhia no início, por ter desenvolvido maior independência para me divertir e também para viajar.

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Nycka, the Nomad

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