Um perfil que sigo no Instagram postou há alguns dias uma foto de um lugar lindo no estado norte-americano que a pessoa mora, que não é um estado famoso nem turÃstico, e eu fiquei pensando em quantos lugares como aquele existem pelo mundo, desconhecidos da maioria, principalmente por falta de visão do governo local e dos empresários locais em criar uma estrutura turÃstica na cidade e divulgar suas belezas naturais. Também fiquei pensando na sorte que nós, nômades culturais temos, pois além das riquezas culturais de todo o mundo podemos também acessar esses lugares que geralmente só alguns nativos conhecem.
Se fazemos amizades com pessoas de todo o mundo (eu faço, e você?), aumentam as chances de conhecer lugares lindos em cidades que não são roteiros turÃsticos óbvios. Mas só isso não basta. É preciso querer, ter curiosidade. Tem gente que se limita ao turismo urbano e a circular na área urbana da cidade onde vive. Outras pessoas amam o eco-turismo, trilhas, montanhismo, atividades em contato com a natureza. Eu amo turismo cultural, principalmente observar arquitetura, arte, museus, shows, e fotografar, mas também amo belezas naturais... e fotografá-las. Amo o que é belo e registrar essa beleza, sem ficar no superficial do aspecto fÃsico. Gosto de conhecer a história, o clima, a gastronomia, tanta coisa...
Ontem vi um vÃdeo de um guru do empreendedorismo que falava em criar uma rede social que as pessoas só pudessem publicar uma vez a cada 24 horas. E dizia que isso aumentaria a qualidade do conteúdo. De fato, conteúdo de qualidade já existe. Mas tem menos visibilidade e gera menos interesse que conteúdo ruim porque a maioria das pessoas não tem discernimento nem cultura. Aceitam asneiras como verdades. Conteúdo de qualidade também é uma forma de beleza. Um texto bem escrito é muito bom de ler, assim como bons vÃdeos que tenham conteúdo e não sejam apenas para entreter.
Podemos considerar que tanto a beleza daqueles lugares pouco conhecidos como a do conteúdo de qualidade sejam raras. As belezas naturais não são raras de fato, mas por serem “consumidas” por um número limitado de pessoas, no caso daquelas de lugares que não são destinos turÃsticos famosos, isso as torna raras. Poucas pessoas devem ter fotos de visitas a lugares únicos e pouco conhecidos, embora muitas tenham fotos no Cristo Redentor no Brasil ou perto da Torre Eiffel em Paris. É dessa raridade que estou falando.
Nycka, the Nomad
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