Vamos falar de aprender idiomas? Eu comentei sobre a música como um dos meus primeiros contatos com a cultura de um país num dos últimos posts, com bandas finlandesas que já ouvi nos últimos vinte e poucos anos, e hoje eu gostaria de falar também do papel da música no aprendizado de idiomas, pra mim, bem como outros pontos importantes que me ajudaram a ganhar confiança no meu conhecimento dos idiomas que falo e a dialogar com gente do mundo todo.
Eu comecei a estudar inglês porque fui incentivada por um colega, mas eu sempre quis estudar o idioma para entender o que as músicas diziam, visto que naquele tempo, meados da década de 90, eu ainda não usava a internet (fui começar a usar em 99).
O inglês eu estudei sempre em uma escola de idiomas, e tive algumas aulas com um amigo que era professor do idioma na época, o mesmo que me encorajou a estudar. Além das aulas eu ficava lendo os encartes dos meus cds de música, e tentando entender o que cada música dizia.
Quando eu comecei a usar internet conheci muita gente de outros países e praticava meu inglês ainda meio capenga conversando com essas pessoas. A internet me ajudou muito. Eu demorei a me considerar fluente porque sou um bocado perfeccionista, e mesmo depois de concluir o curso e falando com gente do mundo todo sem grandes problemas eu não me via como fluente.
Então uma amiga pediu pra eu traduzir textos budistas, um tradutor profissional revisou, e como as traduções ficaram boas eu ganhei confiança.
Vencida a etapa do inglês, abracei o estudo do italiano, que eu tinha interrompido, no modo autodidata e músicas e conversação, seguidos de filmes em italiano e alguns livros no idioma me ajudaram muito a ganhar alguma segurança na comunicação neste idioma. Eu tentei até ler “A divina comédia” em italiano, mas é bem difícil. Engavetei o projeto para retomar no futuro.
Animada com o texto sobre a Finlândia, e lembrando de tantas associações positivas com o país, nos últimos dias estou me familiarizando com o idioma finlandês. Podemos dizer que estou estudando o idioma, mas ainda não elaborei um plano de estudos porque tenho de achar um bom material para entender a gramática, ou um bom professor. Aceito dicas! 😁 É a primeira vez que me aventuro a estudar um idioma começando sozinha.
O que me ajudou sempre foi a curiosidade, e a minha facilidade em falar com muitas pessoas. Eu sou meio perfeccionista, mas não a ponto de ter medo de me expor ao erro. Eu sinto-me confortável correndo risco de me comunicar e errar, e cometer gafes, pois eu crio oportunidades de outras pessoas contribuírem positivamente para meu aprendizado me ensinando o modo certo ou um jeito melhor. Se a gente se preocupa demais com o sotaque ou a pronúncia acaba gastando energia preciosa que poderia usar para fazer a comunicação mais simples.
Vale lembrar que desde os 16 anos eu tenho consciência do meu interesse pela comunicação, que me levou a estudar publicidade, então, pra mim, vale muito expressar o que quero, e se precisar usar mímica ou emojis eu uso.
Acredito que estudar bem a gramática é muito útil para qualquer idioma. E usar de recursos audiovisuais, como músicas e filmes, para ter contato com a língua é ir um passo além. O outro é encarar o desafio de conversar com falantes do idioma estudado. E é essencial ter interesse na cultura de lugares que falem aquele idioma para que o processo de aprendizado seja mais agradável.
Que tal começarmos esse desafio de aprender um novo idioma juntos? Estou dando os primeiros passos com o finlandês, e você que idioma vai começar a estudar a partir de hoje? Siga-me aqui no blog e nas redes sociais para que possamos nos motivar mutuamente neste desafio.
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Nycka, the Nomad
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