🇧🇷 Como um imigrante deve vestir-se

Quando mudamos de cidade ou país, frequentemente o modo de vestir das pessoas de nosso novo lar é diferente do das pessoas da cidade anterior. Mesmo em pequenos detalhes essas diferenças normalmente existem. Se você vai mudar para a África ou Ásia ou vai mudar de um desses continentes para o continente americano ou Europa, espere por diferenças ainda maiores. Não sei o quanto os povos nativos da Oceania adotam um vestuário ocidentalizado. Na Austrália e Nova Zelândia pelo que sei é bem comum adotar trajes ocidentais, mas os demais países do continente eu ignoro como se vistam.

Ao menos em países de grandes dimensões como o Brasil, as diferenças na forma de vestir entre diferentes cidades são muito marcantes. Talvez em países pequenos onde seja comum ter eventos culturais relevantes dm toda parte, e o deslocamento para outras cidades seja rápido e acessível, esse perfil seja diferente. Ainda não fiz esse tipo de análise. Mas no Brasil, há uns doze anos, eu observei o quanto os homens de Curitiba se vestiam mal, e eu ficava horrorizada com a maioria deles usando jeans com tênis de corrida. Numa ocasião fui a Belo Horizonte, capital do estado onde nasci, e observei os homens de lá, para saber se tênis de corrida com jeans era algum modismo da época que eu ignorava ou era coisa de homens curitibanos. Eu não vi nenhum homem em Belo Horizonte usando tênis de corrida com calça jeans nos dias que estive na cidade nessa viagem. Vi apenas um com tênis de corrida e uma bermuda de um tecido mais flexível. Uma escolha ruim, mas no geral pude confirmar que o senso estético dos belo-horizontinos estava melhor que o dos curitibanos. E... ufa! Não era um modismo.

Até que ponto devemos nos adaptar ao modo de vestir das pessoas no lugar que vivemos?

Devemos adaptar ao nosso estilo o que o enriquece. Passar a usar tênis de corrida com calça jeans porque muitos curitibanos sem senso estético o fazem é um erro. A cultura curitibana é doente de tão machista. Já ouvi mulheres jovens falando absurdos machistas que minhas avós, nascidas no início do século passado nunca falaram. E isso se reflete na forma de as pessoas da cidade se vestirem. Muitos homens querem provar que são homens mostrando que não ligam para moda. E vestem cada coisa horrorosa. Quem não tem um pensamento machista como o deles pode facilmente demonstrar isso através do vestuário e, com sorte, atrair pessoas com mentalidade parecida.

Isso vale para muitos aspectos do estilo como ferramenta de comunicação não verbal. E pode ser adaptado a diferentes lugares e culturas. No entanto, é preciso ter cuidado redobrado ao pensar na imagem profissional. Vestir um traje formal de um país africano trabalhando num país europeu, para uma empresa europeia tende a ser um erro.

Um outro ponto importante é a capacidade de cada pessoa de ser responsável por suas escolhas. Ao falar de estilo pessoal estamos falando de identidade pessoal, não de identificação com um grupo. É sobre ser capaz de ir além do visual de um grupo e expressar sua própria identidade e personalidade sem medo de rejeição e, com frequência, sendo mais bem aceito em vários grupos diferentes em vez de um só.

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Empresas interessadas em divulgar seus produtos e serviços em meus canais de comunicação devem ler o kit de mídia para saber como proceder, conhecer os espaços publicitários disponíveis e ter outras informações relevantes.

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Nycka, the Nomad

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