O Brasil é um dos grandes produtores de café do mundo e a maioria dos brasileiros aprecia um cafezinho. Eu nasci no interior e, até onde me lembro, num passado recente ocorreu com a oferta de café no mercado brasileiro uma melhora de qualidade comparável à que aconteceu com os automóveis na "Era Collor", quando a oferta aumentou em quantidade e qualidade a ponto de termos, hoje, no Brasil, algumas marcas de automóveis de luxo sendo vendidas.
Talvez pela cultura brasileira ainda não ser muito madura em termos de consumo de luxo, no caso dos automóveis, bem como no de moda, dentro do segmento de luxo, algumas marcas, após uma euforia inicial, fecharam suas portas no país.
Ainda pensando na cultura, estávamos habituados a comprar cafés com alto nível de impurezas e, pelo que tenho pesquisado, não sendo barista, mas observando perfis de baristas nas redes sociais, frequentando palestras, degustações e outras oportunidades de refinar o paladar, este nível de impurezas é o que gera um sabor amargo aos cafés inferiores, nos levando a uma necessidade de adoçar a bebida.
Eu sou "formiga" e os cafés comuns eu sempre bebi com muito açúcar. Aprendendo, tenho descoberto cafés que, mesmo quando bebo em caneca de 300ml, como costumo fazer pela manhã, não precisam mais que uma colher de açúcar (meu normal com cafés comuns são 3 colheres bem cheias por caneca). Em degustações, com uma dose simples (50ml) da bebida preparada com grãos superiores, nunca precisei adoçar. E vejo gente que, não tendo ainda habituado o paladar, adoça mesmo estes.
Este post é para dar algumas dicas para saborear melhor os cafés de qualidade superior (gourmet, premium, etc). São, como já falei, dicas de uma leiga que ama cafés.
O primeiro passo é selecionar o café conforme as preferências de seu paladar. Sempre que tiver uma oportunidade de degustar um bom café num supermercado ou numa cafeteria que venda o café em pó ou grão, faça isso, sem adoçar a bebida. Se puder, prove as diferentes torras para perceber quais te agradam mais.
Para o café coado, sem cafeteira, nunca ferva a água. A água quente demais queima o pó e altera o sabor. Para uma caneca, geralmente desligo o fogo quando começam a se formar as primeiras bolinhas maiores no fundo da chaleira. Primeiro surgem bolinhas bem minúsculas, depois elas começam a "aumentar" um pouco. Aí desligo e preparo o café.
Experimente até acertar o ponto que a dose de pó para uma dada quantidade de água te satisfaça. Talvez nas primeiras tentativas o café fique forte demais ou muito ralo. Altere as doses no preparo seguinte até achar o ponto. Isso é realmente um ponto muito pessoal. E um dos motivos de eu gostar tanto do café coado manualmente. Dá para servir cada visitante com um café mais adequado ao seu paladar, após preparar uma pequena "prova" e servir a cada um para personalizar a proporção de pó. Dá trabalho se você receber um grupo grande de amigos, mas se são mesmo amigos queridos, cativa mais que preparar café em cápsulas.
Cápsulas e café solúvel estão fora das minhas opções para a bebida no momento.
Durante seu período de testes é possível que ainda precise adoçar o café de vez em quando, mas prove primeiro sem adoçar e depois, se precisar, adoce bem pouco, também até achar a dose de açúcar que não mascara o sabor do café. Se escolheu um bom café, sem dó de pagar o preço, com o tempo vai perceber que o café realmente bom precisa ser tomado o mais puro possível. Assim como não se adoça um bom vinho, não há a necessidade de adoçar um bom café. E algumas torras têm notas mais adocicadas, o que pode ajudar a acostumar-se.
Ah! Eu mencionei o preço, mas ele sozinho não determina que um café será muito bom ou não. Dos que já provei, os que mais gostei eram mais caros, mas já provei cafés com valores superiores aos comuns e que não tinham nada de extraordinário (e tive de adoçar normalmente para tolerar beber).
Nycka, the nomad
Talvez pela cultura brasileira ainda não ser muito madura em termos de consumo de luxo, no caso dos automóveis, bem como no de moda, dentro do segmento de luxo, algumas marcas, após uma euforia inicial, fecharam suas portas no país.
Ainda pensando na cultura, estávamos habituados a comprar cafés com alto nível de impurezas e, pelo que tenho pesquisado, não sendo barista, mas observando perfis de baristas nas redes sociais, frequentando palestras, degustações e outras oportunidades de refinar o paladar, este nível de impurezas é o que gera um sabor amargo aos cafés inferiores, nos levando a uma necessidade de adoçar a bebida.
Eu sou "formiga" e os cafés comuns eu sempre bebi com muito açúcar. Aprendendo, tenho descoberto cafés que, mesmo quando bebo em caneca de 300ml, como costumo fazer pela manhã, não precisam mais que uma colher de açúcar (meu normal com cafés comuns são 3 colheres bem cheias por caneca). Em degustações, com uma dose simples (50ml) da bebida preparada com grãos superiores, nunca precisei adoçar. E vejo gente que, não tendo ainda habituado o paladar, adoça mesmo estes.
Este post é para dar algumas dicas para saborear melhor os cafés de qualidade superior (gourmet, premium, etc). São, como já falei, dicas de uma leiga que ama cafés.
O primeiro passo é selecionar o café conforme as preferências de seu paladar. Sempre que tiver uma oportunidade de degustar um bom café num supermercado ou numa cafeteria que venda o café em pó ou grão, faça isso, sem adoçar a bebida. Se puder, prove as diferentes torras para perceber quais te agradam mais.
Para o café coado, sem cafeteira, nunca ferva a água. A água quente demais queima o pó e altera o sabor. Para uma caneca, geralmente desligo o fogo quando começam a se formar as primeiras bolinhas maiores no fundo da chaleira. Primeiro surgem bolinhas bem minúsculas, depois elas começam a "aumentar" um pouco. Aí desligo e preparo o café.
Experimente até acertar o ponto que a dose de pó para uma dada quantidade de água te satisfaça. Talvez nas primeiras tentativas o café fique forte demais ou muito ralo. Altere as doses no preparo seguinte até achar o ponto. Isso é realmente um ponto muito pessoal. E um dos motivos de eu gostar tanto do café coado manualmente. Dá para servir cada visitante com um café mais adequado ao seu paladar, após preparar uma pequena "prova" e servir a cada um para personalizar a proporção de pó. Dá trabalho se você receber um grupo grande de amigos, mas se são mesmo amigos queridos, cativa mais que preparar café em cápsulas.
Cápsulas e café solúvel estão fora das minhas opções para a bebida no momento.
Durante seu período de testes é possível que ainda precise adoçar o café de vez em quando, mas prove primeiro sem adoçar e depois, se precisar, adoce bem pouco, também até achar a dose de açúcar que não mascara o sabor do café. Se escolheu um bom café, sem dó de pagar o preço, com o tempo vai perceber que o café realmente bom precisa ser tomado o mais puro possível. Assim como não se adoça um bom vinho, não há a necessidade de adoçar um bom café. E algumas torras têm notas mais adocicadas, o que pode ajudar a acostumar-se.
Ah! Eu mencionei o preço, mas ele sozinho não determina que um café será muito bom ou não. Dos que já provei, os que mais gostei eram mais caros, mas já provei cafés com valores superiores aos comuns e que não tinham nada de extraordinário (e tive de adoçar normalmente para tolerar beber).
Nycka, the nomad
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