🇧🇷 A música e o meu trabalho

Eu me lembro que quando comecei a usar a internet, no fim da década de 90, geralmente perguntava às pessoas que conhecia no mundo virtual que tipos de música elas gostavam. Música é uma coisa que sempre me interessou. Com frequência, brasileiros diziam ser “ecléticos”. Quando eu pedia pra explicarem, darem exemplos de artistas que gostavam, TODOS os artistas que eles citavam eram de ritmos comuns nas rádios brasileiras da época, como axé, pagode, sertanejo e pop rock. Nenhuma dessas pessoas “ecléticas” ouvia música clássica, jazz, bossa nova, ou algum artista estrangeiro que não tivesse música nas trilhas das novelas. Hoje isso seria o equivalente a ter seu universo musical limitado aos hits do tiktok e às trilhas sonoras de novelas e séries. Talvez mais restrito que isso.

No mercado brasileiro, ter músicas em trilha sonora de novelas era um caminho dourado para o sucesso musical.

Nessa época eu já tinha algumas referências diferentes daquelas da maioria das pessoas. Conheci o Apocalyptica em seu primeiro álbum. Comecei a ouvir Helloween na mesma época e ampliei meu conhecimento da discografia do Iron Maiden e do Metallica. Depois de aprender a usar a internet, conheci muitas bandas, grande parte delas bandas que eram desconhecidas no Brasil. Napster e MySpace foram grandes fontes de descobertas musicais. No meu perfil no LinkedIn você pode ver um link para uma entrevista que fiz com uma banda finlandesa que descobri no MySpace, e foi um dos meus primeiros textos no meu primeiro blog, em 2008, quando eu trabalhava como personal stylist.

A música está fortemente relacionada aos meus caminhos de autoconhecimento. Embora os estilos musicais que prefiro tenham mudado pouco, o perfil dos artistas e músicas que ouço com mais frequência muda com frequência. E a música também tem sua influência nas minhas atividades mais artísticas, como a fotografia.

O que observo quando as pessoas se dizem ecléticas, mas não ouvem nada de incomum, é um universo de referências muito limitadas. Respeito, mas com frequência é difícil para mim manter um diálogo com gente assim. Por essas e outras venho exercitando profissionalmente minhas habilidades artísticas e criativas mais que as outras, pois quem realmente valoriza isso tem mais semelhanças comigo, e um universo de referências mais amplo, por ter a mente aberta e curiosa. Quanto mais eu me conheço, menos eu quero conviver com quem não amplia os horizontes. E por estar constantemente me aprimorando, os serviços que ofereço podem sofrer mudanças também. Conheça os serviços que ofereço atualmente na página “Services available”.

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Nycka, the Nomad



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